No Salmo 137 encontramos o relato da tristeza dos filhos de Deus exilados na Babilônia.
Sabemos que a fama de Israel quanto as suas canções havia corrido por toda parte.Israel era um povo que cantava. Exemplo: Moisés, Miriã, Débora, Davi, ...
Agora, junto aos rios de Babilônia, o que fizeram os israelitas? Se assentaram, choraram, lembraram de Sião, e por fim, penduraram suas harpas. Essa é ainda hoje nossa tendência em momentos adversos. Desejamos em meio as provações, ficar calados, chorando e lamentando a nossa sorte. E como se isso fosse pouco, somos tentados a pendurarmos nossas harpas. Vou dar um tempo, é o que pensamos. Quando essa maré passar, então retomo minhas atividades.Corremos o risco de nos acomodarmos e enterrarmos nossos talentos, na espera de uma possível calmaria.
Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?
Em terra estranha é que a canção do Senhor precisa ser cantada. É na provação que o crente testifica da sua fé em um Deus que é maior que as circunstâncias. Cantar quando tudo vai bem não é difícil, mas cantar na prisão é só pra quem vive por fé.
Em terra estranha, temos oprtunidade de mostrar nosso modo de vida, sem esmorecer diante das decepções que a vida nos revela.
Você e eu fomos chamados para entoar as canções do Eterno.
Não se cale. Cante a eterna graça e misericórdia do Senhor. Por certo as cadeias vão se abrir.
Aleluia!