sexta-feira, 30 de abril de 2010

Marina Silva compara eleições 2010 com a história de Davi e Golias




Resignada com a falta de aliados e o pouco tempo que terá na TV, a senadora Marina Silva (PV-AC) busca forças no confronto entre Davi e Golias e na história de Dom Quixote para encarar a corrida presidencial. Com 8% das intenções de voto na última pesquisa Datafolha, ela admite ter “pouquíssima probabilidade” de chegar ao segundo turno. Mesmo assim, tem invocado a passagem bíblica ao prever o futuro de sua pré-candidatura ao Planalto.
“A luta de Davi contra Golias é uma metáfora. Mas é uma metáfora boa, porque Davi vence no final”, gracejou, no início de sua caravana pelo agreste na semana passada.
Em conversas informais, a senadora deixa claro que vê a petista Dilma Rousseff – e não o tucano José Serra, que lidera a disputa- como o gigante a ser batido nas urnas.
“Já ouvi muito esse discurso: “Seja pragmática. A senhora não tem PAC, não tem Bolsa Família, não tem pré-sal, não tem Minha Casa, Minha Vida”. Mas não sou pragmática, sou sonhadora”, disse, em reunião com empresários pernambucanos.
Em tom de desabafo, Marina reconhece ter ouvido apelos para não trocar uma reeleição certa no Senado – onde já ocupa uma cadeira há 16 anos- pela missão quase impossível de chegar à Presidência na garupa de um partido nanico. Ao justificar a escolha, compara-se a Dom Quixote, o cavaleiro trapalhão de Cervantes.
“A única diferença é que ele duelava com moinhos de vento como se fossem gigantes, e eu duelo com gigantes como se fossem moinhos de vento. Somos igualmente quixotescos”, diz a senadora. “Muita gente não entende por que não quis ficar no Senado. Acontece que a política, para mim, não é essa questão de vida ou morte.”
Diante de interlocutores mais desconfiados, Marina tem relembrado sua biografia para sustentar que vislumbra alguma chance de vitória em outubro. “Tenho que acreditar nisso, porque já venci eleições em condições muito mais adversas. Impossível, não é”, repete, citando suas primeiras campanhas políticas no Acre, pelo PT.
A galeria de exemplos da candidata verde não se limita à Bíblia e à literatura. “Se Mandela fosse pragmático, teria renunciado ao sonho na cadeia. Se Luther King fosse pragmático, não teríamos um negro como presidente dos Estados Unidos”, diz, numa referência ao democrata Barack Obama.
Embora possa parecer ingênuo à primeira vista, o discurso deve ajudar a senadora a ganhar fôlego na disputa, avalia o cientista político Marcus Figueiredo, do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro).”A metáfora do pequeno que enfrenta os poderosos é bem compreendida pela população. Jânio Quadros já usou essa ideia com sucesso”, diz o professor, especialista em pesquisas eleitorais.
Na década de 1950, Jânio se elegeu prefeito e governador de São Paulo com o slogan “O tostão contra o milhão”. O mote embalou vitórias sobre o grupo de Adhemar de Barros, que concorria com mais dinheiro e apoio partidário.
Para Figueiredo, Marina tenta marcar posição como alternativa ao establishment, representado na disputa por Serra e Dilma. “É uma estratégia inteligente, mas não vejo muita chance de que ela ganhe votos com isso. Em geral, os eleitores acabam preferindo os poderosos, por achar que eles têm mais chances de fazer alguma coisa por eles”, avalia.
No papel de Davi, a senadora se esforça para atirar as primeiras pedras na direção da gigante petista. Nos últimos dias, ela deu uma pausa no discurso ambientalista para criticar o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), apontado como o maior trunfo eleitoral de Dilma. Resta saber se Serra também entrará em sua mira.
Fonte: Folha

Orar é conspirar!


Hermes C. Fernandes
“Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens, pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda piedade e honestidade.” Paulo em 1 Timóteo 2:1-2
Parece que eu posso ouvir o apóstolo Paulo alterando o seu tom de voz, para tornar enfática a sua exortação. Se quisermos ter uma vida sossegada, tranqüila, precisamos gastar mais tempo diante do Trono, intercedendo por aqueles em quem Deus tem investido autoridade. Não se trata aqui de algo banal, ou de importância secundária. Paulo tratou disso como prioridade para o povo de Deus. “Antes de tudo”, troveja Paulo. Qualquer medida adotada por eles pode afetar em cheio nossa vida e das pessoas que amamos.
Quem é que cumpre à risca esse mandamento hoje em dia? Quem é que está preocupado em orar pelos governantes de nossa pátria? Poucos são os que se entregam a tão honrosa atividade. É mais fácil criticar, caluniar, difamar, do que simplesmente orar.
Orar está longe de ser uma atividade alienante. É, em vez disso, uma atividade altamente subversiva. Orar é conspirar!
É claro que, no exercício de nossa cidadania, temos o direito de criticar, discordar, e até protestar contra alguma arbitrariedade, ou injustiça praticada por nossos governantes. Porém, precisamos exercer também a nossa cidadania celestial, orando por eles, para que Deus lhes conceda a sabedoria necessária para cumprir a contento o seu mandato.
Orar também é denunciar toda injustiça perante o Juiz e Rei de toda a Terra.
Convém lembrar que as autoridades constituídas, quer sejam crentes ou não, são ministros de Deus (Rm.13:1-7). É Deus quem as constitui, como também é Ele quem as depõe.
Devemos orar para que homens de bem sejam elevados à posição de destaque dentro do cenário político brasileiro. Precisamos ter gente comprometida com os valores do Reino de Deus ocupando lugares não apenas no poder executivo, mas também no legislativo e no judiciário. Não me refiro a crentes, mas a pessoas que, independente de seu credo, vivam a práxis da justiça e da verdade.
Que Deus levante homens e mulheres como José, Daniel, Moisés, Ester, Débora, Gideão, e tantos outros, para conduzir nosso país a um tempo de paz, prosperidade e desenvolvimento.
Não podemos deixar de orar também pelas autoridades médicas e científicas; sobretudo, por aqueles que estão envolvidos em pesquisas de novos remédios para o combate ao câncer, a Aids e a outras pestes que assolam a humanidade. Muitas das novas descobertas científicas surgem por insight. Depois de anos de pesquisa, de repente, alguém tem uma idéia genial, e resolve fazer experimentos em laboratório, até concluir que aquele insight era o que faltava. Estou certo de que é o próprio Deus, que pela Sua graça comum, assopra aos ouvidos dos cientistas, para que encontrem as respostas que buscam.
Oremos também pelas autoridades militares e policiais que velam pela manutenção da paz , e pela soberania do estado brasileiro.
Oremos por aqueles que tem nas mãos o que hoje é chamado de “o quarto poder”: a mídia. Os donos de concessões de televisão, de revistas, jornais, sites, como também os jornalistas, os apresentadores de TV, os radialistas, os escritores seculares, os autores de filmes e novelas, os formadores de opinião em geral, devem figurar na pauta de nossas orações.
E por fim, jamais deixemos de rogar a Deus em favor das autoridades eclesiásticas. Cada pastor, bispo, sacerdote, deve ser alvo de nossas constantes orações. Mesmo que discordemos de alguns deles em sua doutrina, ou na ênfase de seus ministérios, não temos o direito de agirmos com negligência, deixando de orar para que Deus os ilumine o entendimento, e lhes conduza pelas veredas da justiça e da verdade (Col.4:3).
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Em ano de eleição,presidenciáveis buscam a simpatia do eleitorado evangélico


De olho num rebanho que já representa um quarto do eleitorado brasileiro, os pré-candidatos à Presidência iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas. A disputa para engajar bispos e pastores nas campanhas promete ser a mais acirrada desde a explosão do segmento religioso, na década de 1990.
À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembleia de Deus e Universal, respectivamente.
Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul. Pouco conhecido fora dos templos, é considerado mais próximo de Serra, a quem apoiou no segundo turno de 2002.
“Serra sempre teve um canal muito forte conosco e mantém contato direto com o pastor José Wellington. Os dois conversam muito por telefone”, afirma o pastor Lélis Marinho, relator do conselho político da Assembleia e responsável por negociar com os partidos.
Apesar do flerte tucano, o líder da igreja também tem sido cortejado pelos outros concorrentes. Há seis meses, ainda como chefe da Casa Civil, Dilma participou de sua festa de 75 anos, num templo em São Paulo. Orou com os fiéis e disse, no púlpito, que o governo Lula defendia “valores cristãos”.
Fiel da Assembleia, Marina se reuniu com o conselho da igreja em março, em Brasília. Mas o fato de ser considerada um azarão deve impedir uma aliança. “Por ser da igreja, Marina seria nossa candidata de coração. Mas precisamos saber se sua candidatura foi lançada só para atender a interesses do partido”, diz Lélis. “Vamos nos definir em junho, perto das convenções [partidárias].”
Vista com reservas em setores do meio evangélico, Dilma tem recorrido à ajuda de aliados como o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo da Igreja Universal, e o ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR), presbiteriano.
“Dilma tem posições pouco claras em questões sensíveis aos evangélicos, como a defesa da família e o aborto. Ela ainda precisa ser reconhecida como defensora das causas cristãs”, disse Garotinho na noite de sexta-feira, quando chegava a um encontro com evangélicos na Baixada Fluminense.
A ex-ministra busca o apoio da Convenção Nacional da Assembleia de Deus, que contabiliza 5 milhões de seguidores. Seu líder é o deputado pastor Manoel Ferreira (PR-RJ), pré-candidato ao Senado na chapa de Garotinho. Ele simboliza a volatilidade das alianças “de fé”: em 2002, quando o PSDB era governo, apoiou Serra no segundo turno. Em 2006, com o PT no poder, esteve com Lula.
Aliada do presidente em suas duas vitórias, a Universal é tida como certa na campanha de Dilma. O PRB, ligado à igreja, deve integrar a coligação. “A tendência é apoiar Dilma”, diz o presidente do partido, bispo Vitor Paulo, que divide com Crivella a função de articulador político do bispo Edir Macedo.
Para a equipe de Marina, a identificação com os evangélicos será um de seus maiores trunfos na eleição. Ela tem aproveitado as viagens da pré-campanha para encontrar pastores, orar com grupos de fiéis e dar entrevistas a emissoras de rádio e sites religiosos.
“Não temos cacife para disputar a cúpula das maiores igrejas, mas a Marina tem comunicação direta com a base cristã. Por mais que o pastor mande votar na Dilma, os fiéis vão saber quem tem fé”, alfineta o coordenador da campanha do PV, Alfredo Sirkis.
Em março, a senadora ouviu promessa de apoio de Silas Menezes, número dois da hierarquia da Igreja Presbiteriana, com 1 milhão de seguidores. O reverendo declarou que ela merecia o voto dos cristãos por ser uma “doméstica da fé”.
Marina Silva, a única evangélica
Integrante da Assembleia de Deus, Marina é missionária consagrada da A.D, um dos cargos mais elevados na hierarquia da Igreja. Ela faz parte de um universo de 26,1 milhões de evangélicos —15% da população. O número é do Censo do ano 2000, estatística mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desse universo, 8,5 milhões (5%) são assembleianos, maior fatia dentre as igrejas evangélicas. Católicos, segundo o instituto, continuam sendo maioria no Brasil: 73% dos brasileiros seguem a denominação.
O vereador carioca Alfredo Sirkis, um dos coordenadores da campanha de Marina, afirma que a comunidade cristã é um dos eleitorados mais visados pelo partido. “É um segmento (1)propício a votar nela. Há um esforço nesse sentido (de realizar encontros com grupos religiosos).” Esse grupo, ressalta o vereador, ainda possui uma extensa e numerosa rede de contatos, seja por meio da internet, seja de canais de televisão e rádio próprios.
Pregações
Em encontro com grupos religiosos, a campanha eleitoral e a atuação no Congresso Nacional não entram na pauta, afirmam assessores da senadora. Marina é convidada para fazer palestras e pregações sobre a relação entre o meio ambiente e os ensinamentos do texto bíblico — a pauta ambiental é uma das principais bandeiras da candidatura da senadora. Esse foi o tema, aliás, de palestra dada em fevereiro pela ex-ministra do Meio Ambiente, em aula inaugural de uma escola bíblica presbiteriana de Brasília. O evento, cujo título foi Espiritualidade cristã e meio ambiente, reuniu cerca de 500 jovens e adultos na sede da Igreja Presbiteriana Nacional, na Asa Sul. O pastor Marco Antônio Baumgratz, que coordenou o evento, ressalta que a igreja não apoia um determinado candidato e que o convite foi feito pelo histórico da senadora em defesa da causa ecológica. “Não é porque não fazemos política no púlpito que vamos impedir uma irmã de falar”, ponderou.
Ecumênica e tecnológica
Em Cuiabá, na semana passada, Marina também cumpriu agenda religiosa. A senadora teve uma reunião com daimistas, espíritas, católicos e praticantes de umbanda. O tema do encontro ecumênico foi a responsabilidade cidadã com o meio ambiente. Em abril, a pré-candidata do PV tem palestras agendadas com católicos. Na próxima semana, em Pernambuco, participa ainda de teleconferência durante encontro nacional de mulheres presbiterianas.
Ninguém abre mão
De formação católica — quando jovem, pensou em ser freira —Marina passou a frequentar a Assembleia de Deus há treze anos. Com a saúde abalada por diferentes tratamentos de saúde para combater efeitos de doenças do passado, como malária e leishmaniose, Marina foi apresentada a um pastor da igreja Assembleia de Deus. Passou a frequentar a igreja e a dedicar mais tempo à leitura bíblica. Há cerca de três anos, tornou-se missionária consagrada, cargo mais elevado entre as mulheres na hierarquia da Igreja. Acompanhada do marido, Marina costuma ir ao culto aos domingos, com o cuidado de chegar um pouco depois do inicio da celebração para evitar tumulto. “A frequência dela é bem acima do que se pode esperar de uma pessoa com os encargos que ela tem”, elogia o pastor Sóstenes Apolos, presidente da Igreja da ex-ministra.
Dilma e Serra
Católica, mas não praticante, a candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, também já ensaiou movimentos para se aproximar de grupos religiosos. Em setembro, participou de cerimônia na sede provisória da Presidência para sanção da lei que cria o dia nacional da marcha evangélica. Na ocasião, o casal Estevam e Sônia Hernandes, da igreja Renascer em Cristo, rezou pela saúde da ministra. Naquele mês, o oncologista responsavél pelo tratamento de Dilma contra um câncer linfático afirmou que não havia mais evidência da doença.
Em outubro, Dilma participou de missa na Igreja do Bonfim, em Salvador. A pré-candidata do PT participaria ainda do Círio de Nazaré, em Belém. Assim como Dilma, o pré-candidato do PSDB, José Serra, também é católico. O nome do tucano, na verdade, é uma homenagem a São José. Segundo assessores de Serra, o governador ainda não tem agenda para a semana santa.
Fonte: Folha de S.Paulo/ Correio Braziliense



terça-feira, 27 de abril de 2010

O PODER DA INTERCESSÃO

O PODER DA INTERCESSÃO
Postado por Uilson Camilo segunda-feira, 26 de abril de 2010

auxilioebd.blogspot.com
TEXTO ÁUREO
"E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm 12.23).
Será que é pecado deixarmos de orar uns pelos outros? As palavras de Samuel indicam que sim. Suas atitudes ilustram duas das responsabilidades do povo de Deus: (a) deveriam orar de forma consistente uns pelos outros (Ef 6.18) e (b) deveriam ensinar aos outros o caminho certo para chegar a Deus (2Tm 2.2). Na nova organização de governo de Israel, Samuel ficaria responsável pela intercessão e instrução do povo. Samuel discordava do pedido dos israelitas por um rei, mas assegurou-lhes que continuaria a orar por eles e ensiná-los. Podemos discordar das pessoas, mas não devemos parar de orar por elas. (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD)
VERDADE PRÁTICA
Orar é preciso; interceder é a obrigação de todo o povo de Deus.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Jeremias 14.1-3; 7, 8, 10; 15.1

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
- Compreender o que é intercessão segundo os padrões bíblicos.
- Explicar por que Jeremias intercedia por Judá, mesmo sabendo que o povo estava afastado de Deus.
- Saber que a intercessão é uma recomendação bíblica.
PALAVRA-CHAVE
INTERCESSÃO
- Do lat. intercessionem. Súplica em favor de outrem; Intervenção conciliadora; Sofrer com os que sofrem; chorar com os que choram.
COMENTÁRIO
(I. INTRODUÇÃO)
Os grandes personagens bíblicos também foram homens de oração. O texto Áureo apresenta Samuel indicando que deixar de interceder seria um pecado, frisando pelo menos duas obrigações para o crente: orar uns pelos outros e instruir o caminho do Senhor. Interceder é suplicar a fovor de outrem e pleitear a sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, numa intervenção conciliadora, tomando seu lugar e sentindo sua necessidade de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem intercede. "Orai uns pelos outros" (tg. 5:16): Abraão interveio por Ló; Moisés interveio pelo apóstata Israel e foi ouvido; Samuel orou constantemente pela nação; Daniel orou pela libertação do seu povo do cativeiro; Davi suplicou pelo povo; toda a Igreja é convocada a exercer a intercessão. Caro leitor, temos hoje a oportunidade de estudar a respeito da intercessão do profeta Jeremias em favor de Judá. Induzido ao erro por falsos ensinos, Judá tem em Jeremias um intercessor em seu favor e dia e noite, suplicava por seu povo e não se mostrava indiferente à sorte da sua nação. Pode-se traçar um paralelo entre a nossa época e aquela; temos um avanço do Reino de Deus em nossa pátria, e o joio se juntamente com o trigo. É chegado, pois, o momento de nos desfazermos em contínuos e amorosos rogos, para que o Senhor apiede-se de nossa nação e reavive a sua Igreja. "A oração abre o seu coração para o poder transformador do Espírito Santo." Jim George REFLEXÃO

(II. DESENVOLVIMENTO)
I. O QUE É A INTERCESSÃO
É uma oração para que a vontade de Deus seja feita na vida de outros; é descobrir o que está no coração de Deus e orar para que isso se manifeste. O intercessor é o que vai a Deus não por causa de si mesmo, mas por causa dos outros. É o que exerce súplica numa posição de sacerdote entre Deus e o homem, para pleitear a sua causa. Interceder é ser colaborador com Cristo, partilhar de seu ministério (Hb 7.25). O Espírito Santo traz ao nosso coração aquilo que Jesus ora diante do Pai e nós passamos a orar em linha com Ele.
1. Definição. Do grego entunchano; Strong 1793: Concordar, encontrar para conversar. Dessa descrição de um encontro casual, a palavra progride para a idéia de discutir com uma pessoa em nome de outra, embora algumas vezes a petição possa ser contra outro (At 25.24; Rm 11.2) (Bíblia de Estudo Plenitude, SBB, pág 1288). Interceder é mais bem entendido como, ser colaborador com Cristo, partilhar de seu ministério (Hb 7.25). O Espírito Santo traz ao nosso coração aquilo que Jesus ora diante do Pai e nós passamos a orar em linha com Ele.
2. A eficácia da oração intercessória. A intercessão deve ser prioridade: Antes de tudo, orem (1 Tm 2.1,2) A obra intercessória de Cristo foi prefigurada pela queima diária de incenso no altar de ouro, no Lugar Santo. A nuvem de incenso a elevar-se constantemente não era somente um símbolo das orações de Israel; era também um tipo de oração sacerdotal do nosso grande Sumo Sacerdote. Louis Berkhof (*) afirma: “Esta ação simbólica da queima de incenso não estava dissociada da apresentação dos sacrifícios no altar de bronze, mas, antes, estava sumamente relacionada com ela. Estava relacionada com a aplicação do sangue das mais importantes ofertas pelo pecado, sangue que era aplicado aos chifres do altar de ouro, também chamado altar do incenso, era borrifado em direção ao véu, e, no grande Dia da Expiação, era até levado ao Santo dos Santos e espargido no assento da misericórdia, isto e, no propiciatório. Esta manipulação do sangue simbolizava a apresentação do sacrifício a Deus, que habitava entre os querubins. O Santo dos Santos era claramente um símbolo e tipo da cidade quadrangular, a Jerusalém celeste. Ainda há outra conexão entre a obra sacrificial realizada junto ao altar de bronze e a intercessão simbólica feita junto ao altar das ofertas queimadas era uma indicação de que a intercessão se baseava no sacrifício e de que, doutro modo, não seria eficaz. Isto indica claramente que a obra intercessória de Cristo no céu está baseada em Sua obra sacrificial consumada, e que só é aceitável sobre esta base.”(A Obra Intercessória de Cristo, Louis Berkhof). À esse exemplo, através da oração intercessória, estamos a demonstrar amor e altruísmo; provamos que o bem-estar do semelhante está acima do nosso. A intercessão é uma das maiores demonstrações de amor. Ela deve fazer parte da vida do verdadeiro cristãoSINOPSE DO TÓPICO (1)
II. JEREMIAS INTERCEDE POR JUDÁ
O capítulo 14 apresenta profecias que foram dadas durante o período de grande estiagem que atingiu Judá. Jeremias intercede mas obtém uma resposta desfavorável, pois o povo não se arrependeu de sua idolatria.
1. A intercessão. Quando não há arrependimento, a resposta divina é desfavorável. Jeremias é instruído a não orar pelo povo como era comum os profetas procederem. Praticamente não há esperança para este povo por causa da sua dura cerviz. Jeremias porém, orou em intercessão na esperança de alcançar misericórdia. A intercessão é eficaz, porém, nesse caso, a impiedade e rebeldia do povo impedia qualquer ação divina em seu favor.
2. Deus rejeita a intercessão de Jeremias. Nem mesmo a ameaça de cativeiro removeu a dureza de coração de Judá, em conseqüência, Deus envia a terrível seca e recusa-se a responder as orações do povo que, acuado pelas conseqüências devastadoras da estiagem, clamara à Deus. Seu apelo foi rejeitado por não haver sinceridade no seu arrependimento. O povo queria apenas o livramento.
3. A persistência da intercessão de Jeremias. Como profeta de YAWEH, Jeremias deveria influenciar as pessoas e não levar em conta a situação e os acontecimentos. Em sua tristeza por falta de respostas de Deus, ele lamenta, magoado e temeroso. Ele não cansa de interceder, de chamar o povo ao arrependimento e em oração, revela seus mais profundos sentimentos a Deus (15.17-21). Jeremias não ficou indiferente à sorte de seu povo. Ele intercedeu dia e noite em favor da nação. SINOPSE DO TÓPICO (2)
III. POR QUE DEVEMOS INTERCEDER
“Já cogitava em exterminá-los se Moisés, seu eleito, não intercedesse junto dele para impedir que sua cólera os destruísse.” (Sl 106.23 Versão Católica) Interceder é pedir algo a favor de alguém. É a obra de alguém que se coloca entre um que tem uma necessidade e aquele que pode supri-la, mesmo que aquele que tem a necessidade não tenha conhecimento que o outro está intercedendo. Talvez seja uma obra maior, justamente a intercessão feita em prol daqueles que ignoram o perigo que correm e não sentem nenhuma necessidade de ajuda. A intercessão não requer reconhecimento. Mesmo que haja total indiferença à ajuda que tanto precisam, temos um vocacionamento à missão de orarmos em intercessão por todos. A Palavra de Deus, do Gênesis ao Apocalipse, nos exorta a intercedermos.SINOPSE DO TÓPICO (3)
1. É uma recomendação bíblica. O Calvário nos deu a oportunidade de irmos diretamente a Deus para recebermos perdão e diante dEle podemos exercer a função de sacerdote para os demais irmãos em Cristo (1 Pe 2.9). Tiago ressalta a natureza eficaz da oração feita por um justo, a idéia básica é a de uma súplica que tem energia.
2. É uma demonstração do amor cristão. "Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens" (1 Tm 2.1 - ARA); "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo" (Tg 5.16 - ARA).
O intercessor se coloca entre Deus e os homens, para pleitear sua causa, como se fosse própria, visa alterar circunstâncias contrárias à vontade perfeita de Deus, levando-as a se harmonizarem com a mesma. Todo crente é chamado a exercer o sacerdócio levando suas necessidades à presença do Eterno (“Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” 1Pe 2.9 – ARA).
3. É um exercício de piedade. Interceder é ver a necessidade da intervenção de Deus nas mais diversas situações. É captar a mente de Cristo, de modo a ver as circunstâncias como Cristo as vê, e unir-se a Ele em súplica para que Deus se mova de tal maneira que Sua vontade e propósito Divinos sejam cumpridos nas vidas dos homens e das nações. A intercessão deve ser uma das prioridades da vida do cristão. Todo crente é chamado a interceder. Há pessoas que têm um ministério de intercessão, com uma unção especial para tanto, mas cada crente tem uma vocação de Deus para interceder; É um imperativo. Quem não o faz, não exerce seu sacerdócio. Paulo é enfático ao dizer: "Exorto, pois, antes de tudo, que se façam súplicas, orações, intercessões, ações de graças por todos os homens," (1 Tm 2.1 - ARA).
III. CONCLUSÃO
“Voltei o rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, pano de saco e cinza” (Dn 9.3 – ARA). Pode-se definir a intercessão como a oração contrita e reverente, com fé e perseverança, mediante a qual o crente suplica a Deus em favor de outrem que extremamente necessite da intervenção divina. Daniel ora contritamente em favor da restauração de Jerusalém e de todo o povo de Israel numa verdadeira intercessão. A Bíblia nos fala da intercessão de Cristo e do Espírito Santo, e de numerosos santos, homens e mulheres do antigo e do novo concerto.
A oração de Jesus em Jo 17 é a mais longa que foi registrada, nela, intercede por todos os discípulos para que eles fossem um só. Ele orou pela mais íntima unidade:"como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti". Devemos desejar esta unidade e sermos diligentes para mantê-la, porque é a oração sincera e expressa de nosso Senhor.
APLICAÇÃO PESSOAL
Jeremias deu vazão à sua tristeza a respeito do estado da nação. Mas, de alguma maneira, a angústia do profeta também é uma expressão da profunda tristeza de Deus. 'Os meus olhos derramem lágrimas de noite e de dia [...] a virgem, filha do meu povo, está ferida [...] de chaga mui dolorosa' (v. 17). Encorajado pela própria tristeza de Deus, Jeremias irrompe em novas lamentações. O profeta tem esperança somente no Deus vivo e declara sua intenção de esperar no Senhor. "E, quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito" (1 Sm 12.23); Deixar de interceder, segundo as palavras de Samuel, é um pecado contra o SENHOR. O crente assume duas das responsabilidades: orar de forma consistente uns pelos outros (Ef 6.18) e ensinar aos outros o caminho certo para chegar a Deus (2Tm 2.2). Samuel discordava do pedido dos israelitas por um rei, mas assegurou-lhes que continuaria a orar por eles e ensiná-los; Jeremias discordava da liderança de Judá e da atitude do povo em geral, mas lamentou e intercedeu por eles. O crente pode discordar das pessoas, mas não pode parar de orar por elas. O papel de mediador em oração era prevalecente no Velho Testamento. No Novo Concerto, Cristo foi constituído como o intercessor supremo (Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem - 1 Tm 2.5). "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós" (Rm 8:34).
Temos crido de uma maneira falaciosa que aqueles que oferecem oração intercessória por outras pessoas são uma classe especial de crentes, vocacionados para um ministério de intercessão. Todos temos recebido o Espírito Santo e, da mesma forma como Ele intercede por nós de acordo com a vontade de Deus (Rm 8.26-27), devemos interceder uns pelos outros. Esse privilégio não está limitado; é um chamado para todos. Na verdade, deixar de interceder a favor de outras pessoas é pecado. Que privilégio maravilhosissimo e importante temos em poder nos aproximar corajosamente do trono de Deus, numa atitude altruísta, em orações e súplicas por todos.
N’Ele,
Francisco A Barbosa
assis.barbosa@bol.com.br
(*) Louis Berkhof (1873-1957) é um teólogo sistemático reformado cujas obras têm sido muito influentes na teologia calvinista da América do Norte e da América Latina. SuaTeologia Sistemática tem sido, durante décadas, o livro-texto utilizado em muitas faculdades protestantes de teologia no Brasil. Ele nasceu nos Países Baixos e mudou-se, ainda pequeno, para os Estados Unidos.
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
- Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD;
- Louis Berkhof – Teologia Sistemática – p. 404.
- Imagem: http://www.projeto-k.com/wp-content/uploads/maos-unidas.jpg
EXERCÍCIOS
RESPONDA
1. O que é a intercessão?
R. A intercessão é a oração que fazemos a Deus em favor de outrem.
2. Por que a oração intercessória é eficaz?
R. Porque através dela, demonstramos amor e altruísmo; provamos que o bem-estar do semelhante está acima do nosso.
3. Quais foram os maiores intercessores do Antigo Testamento?
R. Samuel e Moisés.
4. Qual o maior exemplo de intercessão que temos na Bíblia?
R. Jesus no Getsêmani.
5. Por que devemos orar intercessoriamente.
R. Porque é uma demonstração do amor cristão.
BOA AULA!

BLogueiros assembleianos lançam selo pela unidade no Centenário


Blogueiros assembleianos lançam selo pela unidade no Centenário
Um grupo de blogueiros assembleianos aderiu à campanha pela unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. O pastor Carlos Roberto, em recente encontro com o responsável por coordenar tais atividades, mencionou o tema e algumas semanas depois o pastor Geremias do Couto o trouxe para o blog com a postagem: Centenário da AD no Brasil: de que lado você está? Logo o irmão Luís, do blog evangelização, sugeriu que se criasse um selo para fomentar a ideia, que foi imediatamente encampada por outros colegas.
Alguns dias depois o irmão Elian Soares, do blog Evangelismo e Louvor, preparou o primeiro rascunho, o qual, depois de receber diversas sugestões, entre as quais a do companheiro Robson Silva, resultou no selo que acabamos de publicar em nossos blogs como uma das ferramentas para alavancar a campanha em favor de uma comemoração unida de todos os assembleianos, no ano do Centenário, incluindo CGADB, CONAMAD e a igreja-mãe, em Belém, PA.
O selo teve como idéia tornar a logomarca oficial do Centenário um quebra-cabeça, onde cada peça representa um ministério, visto que a nossa igreja forma esse grande mosaico com diferentes ministérios e convenções. As quatro mãos que montam o quebra-cabeça significam que a unidade em torno das comemorações do Centenário depende da boa vontade dos líderes e respectivos ministérios e convenções. Nosso papel é fomentar e ajudar essas mãos a montar o quebra-cabeça. Cremos que com a ajuda de Deus poderemos chegar lá. Mas no mínimo fizemos a nossa parte.
Trata-se de uma campanha sem partidarismos, sem donos e espontânea, que pretende estar acima de qualquer facciosismo, visando um verdadeiro congraçamento que contribua para celebrar a unidade, e para o seu fortalecimento, evitando que ela fique mais esgarçada em razão de comemorações que se prenunciam divididas, e que, desta forma, não representam os verdadeiros anseios do povo assembleiano.
Estes são os blogs que lançam, simultaneamente, a campanha na blogosfera cristã e, sobretudo, assembleiana:A Supremacia das Escrituras, Marcello Oliveira.A serviço do Rei Jesus, Ev. Jairo Elin.Alerta final, Gesiel Costa.Blog da Adélia Brunelli.Blog do pastor Robson Aguiar.Blog do pastor Newton Carpinteiro.Blog do pastor Eliel Gaby.Blog do Ivan Tadeu.Blog do Pr. Flávio Constantino.Blog do Pr. José Paulo PorteBlog do Pr. Levi AgnaldoCristianismo Radical, Juber Donizete.Cristo é a Vida, Pb. Uilton CamiloDispensação da Graça Pr Andre CostaEsboçando a PalavraE agora, como viveremos?, Valmir Milhomem.Encontro com a Bíblia, Matias Borba.Geração Que Lamba, Victor Leonardo Barbosa.Ide e AnunciaiManhã com a Bíblia, Geremias do Couto.Ministério São Paulo, Pr. BrunelliO pregador, Pb. Juari Barbosa.Palavra de Mulher, Sarah VirgíniaPhiladelfia – Evangelismo e Louvor, Elian Soares.Plenitude da GraçaPoint Rhema, Carlos Roberto Silva.Profetizando a Palavra, Pb. Uilson Camilo.Prossigo para o Alvo, Robson de Souza.Reflexões sobre quase tudo, Daladier Lima.Teologia Pentecostal, Gutierres Siqueira.Victória Antenada, Victória Virgínia
Se você deseja ver o povo assembleiano unido nas comemorações do Centenário, una-se conosco. Se você deseja ver as filhas em todo o Brasil ao lado da igreja-mãe comemorando a chegada dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg há 100 anos na cidade de Belém, PA, trazidos pelo Espírito Santo para espalhar o fogo do movimento pentecostal no país, divulgue esta mensagem para outros blogueiros e coloque no seu blog o selo que ora lhe sugerimos.
Seja um fomentador da unidade nas comemorações do Centenário das Assembleias de Deus. Deus pode usar este movimento para aparar arestas, fazer cair por terra vaidades pessoais e cessar toda polarização que hoje tem sido motivo de muita tensão e discórdia entre as nossas lideranças.
Que o Senhor nos ajude.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?


Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?

No afã de esclarecer sôbre a imcompatibilidade entre as sociedades secretas e o cristianismo, estarei postando alguns artigos, de pastores apologistas que se dedicaram à esse estudo, os quais com certeza nos auxiliarão no combate e defesa da fé que uma vez foi entregue aos santos. - Pr. Carlos Roberto
Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?
Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:
1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;
2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;
3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;
4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;
5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;
6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se compreenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;
7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”. [ii]
Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra "g" desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.
Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja? No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte definição para cristianismo:
“A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”. [iii]
Como podemos ver nessa declaração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação na maçonaria [iv], entretanto, é indiferente a crença em Jesus Cristo ou em Buda. Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo. Diante disso, o verdadeiro cristão não pode aprovar semelhante abstração do cristianismo e muito menos conviver com esse tipo de coisa.
As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa. Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).
Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente) como se fossem um só?
O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza [v]. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais. [vi] Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade.
Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus”. [vii]
Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31). O Deus da Bíblia é pessoal e único. Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores. Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. 2-9).
O nosso Senhor não aceita concorrência e estabelece que sejamos fiéis ao seu nome: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “... guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás, a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).
O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (Mt 12.30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons. Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo tempo, cristão autêntico e convicto.
A maçonaria é uma religião?
O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.
Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade...”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo” [viii]. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).
Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”. [ix] Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia Maçônica: “A maçonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?... É exatamente isso que a Loja faz”. [x]
Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.
Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A iniciação não é um tipo de batismo?
Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria não estão com as mentes fechadas? Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para que possam infiltrar-se nas igrejas? Uma coisa é certa: o cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua declaração não muda os fatos.
Os praticantes da maçonaria
Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall [xi] constam de sua lista de participantes.
William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria. Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo). Com o tempo, ele descobriu outros satanistas que também faziam parte do grupo [xii]. Parece difícil conciliar cristãos e satanistas sob o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria. Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:
“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente... Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal”. [xiii]
No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas, que odeia os homens! Que contraste com a revelação bíblica, que afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).
A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o próprio diabo?
O valor da Bíblia
Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela” [xiv]. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos. Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.
Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo... Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum... Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria...” [xv]. Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria Maçonaria”. [xvi]
Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja [xvii], a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “... nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21). - A Bíblia é a revelação de Deus aos homens!
Uma questão de escolha
Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.
Muitos maçons se dizem religiosos porque são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos deuses do Egito e do pecado.
É uma pena que, apesar da controvérsia sobre o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja, preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm 4.3,4).
A verdade é que os maçons têm a maçonaria como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e “comunhão” que não encontraram na Igreja! [xviii]. Mas será que o mundo pode oferecer paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?
A Palavra de Deus afirma que aquele que não concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm 6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão? “Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.
O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.
Os enigmas de Sansão trouxeram sérios problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer disso!
Fonte: Pr. Natanael Rinaldi - IE da Paz

sexta-feira, 23 de abril de 2010

AD da Penha altera nome para AD Vitória em Cristo


quinta-feira, 22 de abril de 2010

AD da Penha altera nome para AD Vitória em Cristo

A partir de maio todas as Igrejas da ADPenha se chamarão: Assembleia de Deus Vitória em Cristo
Por:Sheila Bastos22/04/2010 3:05hAs igrejas Assembleia de Deus da Penha mudarão o nome. A partir do próximo mês, elas passarão a se chamar Assembleia de Deus Vitória em Cristo, o mesmo nome do Ministério do Pr. Silas Malafaia.
Conversamos com o Pr. Paulo Vieira, auxiliar da Assembleia de Deus da Penha, que nos explicou a mudança.
‘Hoje existem mais de 80 igrejas espalhadas pelo RJ em diferentes bairros, e fica estranho uma Assembleia de Deus da Penha, no bairro da Barra da Tijuca, por exemplo, ou em qualquer outra região do Estado ou até mesmo do país’, declarou o Pr. Paulo.
Por este motivo, seguindo o estatuto da Igreja, foi sugerida a alteração do nome na última terça (20) em Assembleia Geral presidida pelo Pr. Silas Malafaia, na sede da ADPenha, que contou com a presença dos membros da igreja, presbíteros, pastores e os dirigentes de todas as filiais que por unanimidade aceitaram a mudança.
A denominação permanece Assembleia de Deus, apenas o ministério será alterado de "Penha" para "Vitória" em Cristo'.
Na próxima semana haverá uma nova reunião para a finalização de alguns detalhes e o início da alteração física e jurídica. A previsão é que até o final do mês de maio todas as ADPenha já tenham seus "letreiros" alterados para: Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
Fonte: E-mails de leitores e Portal O Galileo

O Cego Bartimeu um exemplo de Fé


...Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho. E, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! (Marcos 10.46-47).Muitas vezes, Jesus Cristo passa pela vida das pessoas, mas estas, por se acharem envolvidas com seus próprios problemas e interesses pessoais, sequer percebem a presença do Salvador.O cego Bartimeu, embora sentado à beira do caminho, com suas enfermidades espirituais e emocionais (por ser discriminado socialmente na comunidade judaica, face à sua condição de deficiente visual), ao sentir a presença de Jesus não desprezou aquela oportunidade (parte indisponível do sucesso), perseverou e, para alcançar seu objetivo, precisou vencer os obstáculos internos (medo, complexo, pessimismo e conformismo) e externos (forças espirituais que lutam para impedir a vitória e pessoas que não querem nosso triunfo -Mc 10.48).Para se tornar um campeão, é preciso superar os obstáculos. Deus não se importou como estava aquele homem. Jesus queria curá-lo de forma integral: corpo, alma e espírito. Assim, após testar a fé e perseverança de Bartimeu, diz a Escritura Sagrada que Jesus parou e mandou chamá-lo (Mc 10.49). Jesus viu a imagem de Deus naquele homem e se importou com aquela vida. Bartimeu por sua vez, lançou de si a capa (para atrairmos a atenção de Deus precisamos tirar nossa capa da dúvida, da incredulidade, do pecado, da hipocrisia, da mentira e da desonestidade).Jesus perguntou ao cego: "Que queres que eu te faça?" (Mc 10.51). Que maravilhosa terapia psicanalítica estava Jesus pondo em movimento com aquele cego. Quando fazia uma pergunta antes de curar uma pessoa enferma, era com a intenção de operar o milagre por completo, ou seja, não estava curando somente o corpo físico, mas, também, a alma e o espírito. Querer ser curado é o 1º passo que se deve dar para a solução do problema. Muitos precisam, mas não querem. Deus não empurra a porta do teu coração, Ele diz que está à porta e bate, se alguém ouvir sua voz e abrir a porta, Ele entrará em sua casa (alma) e ceiará contigo e tu com Ele (Apocalipse 3.20). Por isso, não basta precisar, é necessário querer. Muitos precisam mas não querem ser curados da cegueira espiritual, porque isso implicará mudanças e responsabilidades.O cego Bartimeu quis a cura e, por isso, Jesus operou o milagre espiritual: curou seu espírito (assegurando-lhe salvação); sua alma (ganhou senso de valor próprio); seu corpo (passou a enxergar). Deixou de ser o lixo da cidade e ganhou um ideal para viver.Há muitas pessoas nos dias atuais com uma vida pessimista, oprimidas por cargas de anos. A causa disso é porque são completamente escravas do materialismo, só olham para as coisas terrenas, para aquilo que se pode apalpar. A Bíblia nos ensina que para vencermos o materialismo com otimismo é preciso que creiamos na realidade espiritual. Transcendermos as coisas deste mundo. Reconhecer a presença de Jesus e envolver-se com Ele, confessando o seu senhorio (Rm 10.9,10).Richard Bube desabafou: o homem não pode servir a si mesmo e a Deus. A corrupção da natureza humana produz uma vontade própria que volta o homem contra Deus e glorifica a capacidade humana no lugar da graça de Deus. Orgulho e egoísmo são características da natureza humana, que exige ter todas as coisas feitas a seu modo.O 1º passo para servirmos a Deus da maneira como Ele gostaria que o fizéssemos requer que constantemente abandonemos as exigências do eu e entreguemos nossos desejos ao Senhor. Agostinho, Bispo de Hipona, asseverou: quando Cristo entra no coração humano, todo pecado tem de ser expurgado de dentro dele. Nunca devemos esquecer que, o propósito básico da criação do homem, foi justamente para glorificação do Senhor nosso Deus! Este não divide sua glória com homens. (Is 42.8)Autoria do Pr. José F. de Oliveira Filho

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Perigo da Autoconfiança

Encontramos na Bíblia Sagrada, ensinos valiosos para nossas vidas. Jesus utilizou-se de vários métodos de ensino, para expor as verdades do Reino de Deus à homens comuns como eu e você.

Um dos métodos bastante utilizado pelo Mestre Divino,foi o uso de parábolas.Quero compartilhar com você algumas verdades contidas na parábola do farizeu e do publicano, narrada por Lucas no capítulo 16 do evangelho que leva seu nome.

Jesus contou essa parábola para nos ensinar que ninguém deve confiar em si mesmo quando se trata de comunhão com Deus. Sabemos que nossa relação com o Eterno só é possível, graças ao sacrifício de Jesus Cristo na cruz , onde ele reconciliou com o criador a humanidade caída em seus delítos e pecados.No texto em análise,o Mestre apresenta-nos dois homens que vão ao templo para orar. O primeiro era autoconfiante. Apresentou suas qualidades na oração, fazendo-se superior a todas as pessoas que ele conhecia.Quanta arrogância! Naquela oração não houve espaço para adoração, confissão de pecados,ação de graças,etc.Parece que "nosso farizeu" está cultuando a si mesmo.Coitado, não entendeu que somos salvos pela graça e misericordia de Deus e não por nossas obras ou méritos.

O segundo homem, o publicano, sabia da sua inteira dependência de Deus. sabia também que não era merecedor dos favores do Santo de Israel . O que mais me chama a atenção para a oração do publicano, é a sua confiança na misericórdia do Senhor.Ele não apresenta uma lista de "qualidades" como fizera o farizeu, mas invoca a misericórdia do Eterno Deus.

Precisamos reconhecer nossas misérias e suplicar a misericórdia de Deus. Não há ninguém que possa gloria-se em si mesmo. Toda boa dádiva vem do Pai das luzes. Dele e por Ele e para Ele são todas as coisas.Glória pois a Ele eternamente. Amém.
Em Cristo!
Pr Rubens

domingo, 4 de abril de 2010

A Necessidade de Mudança

Mudança faz parte do crescimento biológico e espiritual do ser humano.Sem mudança ,o crescimento é impossível. Olhando para a história do patriarca Abrão, encontramos alguém que aprendeu que é impossível ficar no lugar em que está e, mesmo assim, andar com Deus.
O texto narrado em Gênesis 12.1-3,expressa a vontade de Deus com relação a mudança que deveria acontecer na vida de Abrão:
Ora, o Senhor disse a Abrão:Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.
Abrão estava bem estabelecido em Ur dos caldeus quando Deus lhe chama para partir de sua terra natal e abandonar suas raízes. Que decisão difícil de se tomar! O que fez Abrão? Ele simplesmente obedeceu.Deus ainda hoje, quando chama alguém, espera obediência e confiança.
Abrão começa então a passar por profundas mudanças a medida em que experimentava viver sob a direção do Eterno. Deus exigiu uma completa mudança nos sonhos, carreira e destino de Abrão.Até seu nome sofreu mudança, de Abrão para Abraão.
Nossa vida cristã, a exemplo da vida de Abraão, deve ser marcada por um processo contínuo de mudança, de revolução interna, de conversão.O objetivo principal desse processo de mudança é tornar o cristão cada vez mais parecido com Cristo. É bom lembrar que esse processo na maioria das vezes, vem acompanhado de sofrimento, renúncia e abnegação.
Mudar faz parte do plano de Deus para nós, mas ainda assim é difícil.Na maioria das vezes não queremos sair de onde estamos. Não queremos mudar nossa maneira de pensar e de agir. Mas é preciso mudar sempre,pois do contrário não haverá crescimento.
Eu te convido hoje à meditar em que áreas de sua vida a mudança se faz necessária. Peça a Deus que te ajude a sair do "lugar" em que se encontra agora.Na presença de Deus, nada pode permanecer inerte. Pense nisto e comece a sair em direção do que Deus tem pra você.
Que Deus te abençõe"!
Pr Rubens

sábado, 3 de abril de 2010

Igreja e Política

Quantas vezes você já ouviu dizer que a Igreja não deve se envolver com a política? No entanto,não existe lugar mais político do que uma igreja. Sabemos que é impossível a existência de uma organização,e isto inclui a Igreja,sem autoridades, regras, participação das pessoas que dela fazem parte.Política é o conhecimento, a participação, a defesa e a gestão da polis(cidade na Grécia-antiga).
A Igreja participa na construção da sociedade, defendendo valores,confrontando ideias, denunciando atitudes. Não existe nada que a Igreja faça, no exercício de seu ministério, que não tenha implicações políticas. A mensagem profética da Igreja, não pode focar apenas a alma, o espiríto, mas sim, o homem em sua totalidade, por inteiro.A Igreja Evangélica deve tomar consciência de seu papel na estrutura social e política na sociedade atual.
Como Igreja, somos profetas, porta-vozes de Deus e por issso, como Isaías , Jeremias e Amós devemos denunciar toda forma de favoritismo,parcialidade, corrupção, imoralidade e impunidade.
A Igreja tem de estar comprometida com a justiça, com a liberdade, com a verdade, com a paz entre os homens, enfim, com a vida em sua plenitude.
A vontade de Deus é que o ser humano por ele criado,seja feliz e realizado enquanto viver aqui na Terra, tendo seus direitos garantidos e respeitados.
Política e Igreja, não podem se separar, pois estão juntamente comprometidas com o homem, imagem e semelhança de Deus.
Como Igreja e povo de Deus, devemos abrir nossos olhos para a maneira como o poder é distribuído e exercido na Igreja e fora dela. Devemos lutar contra toda e qualquer ação que desvalorize o homem, fruto do amor e projeto do Eterno Deus.
Qualquer ação que esteja desvinculada desta visão, deve ser encarada como pecado, e por tanto, repudiada e combatida.
Que Deus nos ajude!
Pr Rubens